O escrito agora,existe muito mais do que eu própria.
A água com açucar que poderia me acalmar,agora é a água salgada dos meu olhos.
Que insistem em me afogar,afogar-me,afogar-me as mágoas.
Ao invés de me matar a sede,desse calor,dessa tensidão.
Não adianta,não existe o meu sonho.
O meu desejo. Ou será ele literalmente um sonho mesmo.
Sinceramente estou à merce.
Triste pelas suas atitudes,
Triste pelo momento ali mostrado,apagado.
Triste pelas palavras por você pronunciadas.
Triste por saber...
Será novamente a mesma coisa?
Algo que pra mim,diferente seria.
O amigo.
O enamorado.
O maracujá.
O amante,por mim...
adorado.
Será mesmo,que deixo o dia festivo passar.
Pra ver se tudo melhora,recomeçar.
Ou então,agora um ponto final,em algo que não quero
colocar.
Mas sou obrigada.
Por que há coisas,que nem eu
decido por mim.
é o que eu sou.
Os princípios,que meus não são respeitados.
Anulados.
Será?
novamente.
Isso.
Que vou fazer?
Que vai acontecer?
Que em mim vai anoitecer
e esperar um dia,
O dia pra mim florescer.
Caem em mim agora,as dúvidas,a dor.
As águas sem açucar.
