quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Uma parada obrigatória

Preto de amarelo.
O parada é instante,
O bar é sua vaidade.
Cor que dá contraste,
no amarelo constante.
A sempre aquela amarela que pedi,
esquentamos cadeiras,
e umas "portas" curtir.
Cansando a juntas e as jantas.
Preto nunca cansa,
Trocando o amarelo pelas fantas.
Do bar,preto é soneto.
Preferido.
O que é?
Parada sem Preto!

Hoje tem janta!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Poema do Prisma

O preto foi substituído,
pelo colorido do aparecer,
que me fez o dia,
e acabou com esse doloroso
anoitecer!

Dona Dina

Tarde calorosa,
embromosa,
desta flor,
senta borboletas
e pássaros,
em todos os portões!
Aquece as cadeiras
e os longos
chimarrões...
Saudades da vó!

Baseado num baseado.

A insanidade que me enche de tranquilidade,
ao mesmo tempo me tira o maracujá.
Maracúja nossa vida.
Não me tire desses vales verdes!
A insanidade que me enche de tranquilidade,
ao mesmo tempo me faz lembrar do maracujá.
Me falta faz do real sentido de relaxar.
O relaxar que é você,maracujá.
Foi embora, fostes embora.
Teclei números e falei palavras cortadas
como se corta a casca,
fazendo a rima que este poema não tem!
Bate insanidade.
Os meus andares não foram respeitados,
deveria ter se responsabilizado,
pela dor de barriga,pela ânsia, ou
qualquer coisa que poderia ter vomitado.
Deveria ter se responsabilizado,
pelos passos com você
por toda esta,andado.
A insanidade que me enche de tranquilidade,
ao mesmo tempo me tira o maracujá.


Vomite

Vomitando essas palavras,
vomitando verbos conjugados e
desconjugados.
Vomito essas palavras que
me trazem alívio,
do passar mal,
das dores de barriga,
das ânsias...
Vomito nas privadas,
nas pias mais nojentas
pois merecem.
A ressaca e o gosto
ruim na boa.
Boca suja e mais
palavras malditas saem
do meu falar.
Ao contrário de ser nojento,
adoro vomitar!
Vomitar tudo que anseia.
Tontura que nos rodea.
Vomitar palavras.
Essas palavras vomitadas
e por mais nojento que soa,
vomito em ti pessoa!




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O outro lado chove

Tempo aglomerado,
abafado,
nem faz sol.
do calor que
fez esses dias,
o sol já se cansou de aparecer e em prol
O pior é o tempo abafado
aqui dentro
através deste lado,
Vai chover,e aqui venta como nunca,
as folhas se arrastam
suar na nuca.
Está abafado,aqui já chove!

Chove como deve chover...
Chova pra fazer sol...
Chova pra se molhar...
Chova pra sarar o escurecer!

Tenso.

Tensidão.
Tensidão com imensidão,
imagine como deve estar.
Tensidão é tenso,
tensar não me
deixa nem pensar.
As rimas ficam sem sentido,
não dá pra entender
e fica tudo subentendido.
Queria até poder sair dessa situação,
deixar de lado os fardos
que englobam essa
tensidão!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Vou passar!

Vou passar! Vou passar!
Vou passar! Vou passar!
Pra esses eu vou passar!
Caem as folhas no chão e a probabilidade
de um aluno passar numa redação
é de onze por cento.
Se tirar acima de quinhentos pontos,
aprovado!
Mas o que aqui é falado,não é nada
disso que eu quero que seja comentado.
Preste atenção!Analise os fatos!

Vou passar! Vou passar!
Esse não vai me deixar presa mais um ano.
As celas estarão abertas,
vão me libertar...aí...
Vou passar!

Roubar livros nem dá cadeia!

Roubei mais dois livros hoje.
Roubar livros não é pecado algum.
Nem dá cadeia, a mãe não liga!
Roubar livros é virtude.
Sou ladra das estantes.
Amanhã vou pegar mais um.

quer um?

Não.



Estava assim, na praça
os olhos vendados,
com a blusa que o vento ou alguém pôs.
A estátua que me me estátua, quando nela eu olhava com atenção!
Pensamentos. Concentração.
O que na verdade tampa os olhos de quem
quer ver.
Ou naturalmente isso acontece?
não entendo, estamos assim,
a maioria como estátuas de olhos tampados e
não fazer nada, impedidos de se mexer (talvez)
Vontade de tirar aquela capa da cabeça,
e os olhos poderem ver o que está através daquela venda!


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Enpostiçando.


Um passarinho me contou, que algum dia esse "dia" ocorreria.
O passarinho já não existe, e não me existo,será?
O passarinho vôo, e fui atrás,
mas voa tão alto passarinho!
Um dia vou encontrar. Será que és perigoso?
Passarinho,acho que eu deveria desistir,
posso colocar assas postiças,
e fazer o meu voar!
Se vôo encontrá-lo, não sei...
mas voar como ele posso!

voar como ele, fazer o meu voar!
Ideologia!






Realizado em um bar, depois de ouvir alguma das pessoas que estavam no estabelecimento falando a seguinte frase: "um passarinho me contou!".

Windows newangel 2.0


Instalei um programa a muito tempo em mim. Deixei um servidor mais catalizado,"antivirose",imunidade alta,memória suportável,aparência legal,informações,enfim,antes era uma tremenda máquina das lentas,pouca função e nada perto daquelas.Mas formatei o servidor inteiro e deixei muito dos melhores até. Hoje sinto que minha máquina realiza um trabalho,diferente do que antes,que antes não fazia,inovador! Deixei me dominar por um estado de organizar-me. Dividi coisas misturadas em pastas,arquivos,direitinho como deve ser,assim é bem mais fácil se localizar todas as idéias,pensamentos e alternativas. E os atalhos,melhores de seguir. Gastei um bocado,de tempo,gastos,para se restaurar, mas "tudo vale a pena se alma não for pequena!" Catalizei minha máquina.Catalizei.Formatei.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Interrogação


Eita nóis! Que tamo aqui
Vós corta a cortejar
Tem nada! Nem cá qui...
Cadê as árvores desse pomar?


Precisa-se!

Preciso de um emprego.
Urgente!
Contrate!
Com vale transporte
e refeição
Carteira assinada,
fixada.
Sem porém,ou
preocupação.

Precisa-se de experiência
Precisa-se ocupar a cabeça
Precisa-se de decência
Precisa-se acabar com o preciso,
Precisa-se de um emprego!



quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Depois de dois caretos


Um dia como esse

Depois de dois caretos,o tempo é chuva

Que qualquer um merece

Caiu como uma luva

Os pensamentos que vieram

Sobre o pássaro que me olhou

Os ventos me trouxeram

A liberdade que me molhou

Como ser assim,escutando o meu eu

Pedindo pra mim

Que meu ideal ainda não morreu

O pássaro voou

Assim que eu sou!

Será que vou?